O Movimento Pró-Criança deu início, neste mês de abril, a uma série de aulas sobre a história da música ocidental. A iniciativa desenvolvida pela atividade de Canto Coral, da Unidade Coelhos, tem proporcionado o aprendizado sobre compositores clássicos e ajudado os beneficiários com o estudo das teorias e o desenvolvimento das técnicas de canto.
A aulas são realizadas todas as terças-feiras às 16h30 e às 20h, sendo o primeiro grupo com os alunos iniciantes, e o segundo com os beneficiários veteranos. As formações ocorrem de maneira virtual pela plataforma Google Meet.
O conteúdo especial teve início com aulas sobre música barroca, onde as crianças e os adolescentes puderam conhecer a vida e a obras dos compositores mais importantes do período como, por exemplo, Johann Sebastian Bach. Os encontros virtuais contam sempre com o apoio de vídeos e imagens. Os beneficiários também conduzem algumas aulas apresentando seminários.
“Isso fortalece o estudo, a escrita e a leitura. A interação é muito produtiva entre eles, isso nos deixa felizes por que estamos fazendo um trabalho de aprendizado e motivação. Na nossa última aula do mês, assistimos parte de uma das grande obra de Bach, Magnífica”, afirma o educador social e regente do Coral do Movimento Pró-Criança, Otávio Góes.

Outra parte da formação dos alunos de canto coral é a disciplina de teoria musical, ministrada pelo educador social e pianista, Arthur Tenório. Neste mês, o conteúdo programático das aulas abordou a música e seus elementos, solfejo das notas musicais, percepção rítmica e notação musical.
Parceria
Cientes das dificuldades impostas pela pandemia de coronavírus há mais do um ano, o grupo de Canto Coral decidiu estender os encontros promovendo momentos de interação com as famílias dos beneficiários. Em parceria com a coordenadora da Pastoral na Unidade Coelhos, Lindinalva Dias, a ONG passou a ofertar aulas de artesanato.
Esses encontros, que funcionam também como um momento de terapia e integração entre as famílias, acontecem remotamente todas as sextas-feiras. Além de fazer bem para saúde mental, as oficinas para produção de peças de artesanato têm suscitado o empreendedorismo de muitas mulheres e garantido um complemento na renda familiar.